segunda-feira, 19 de outubro de 2009

CURSO PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA I - ATIVIDADES – SEMANA 2 - RESPOSTAS

1) Leitura do texto de COSTA VAL:

A) À medida que o aluno no processo de aprendizagem perceber as peculiaridades de cada ato comunicativo, tais como: as intenções do produtor, o jogo de imagens mentais que cada um dos interlocutores faz de si, do outro e do outro com relação a si mesmo, e ao tema do discurso, e o espaço de perceptibilidade visual e acústica comum na comunicação face a face, observando o contexto cultural em que se insere o discurso; enfim, uma certa “etiqueta” sociocomunicativa, que determina a variação de registros. De tom de voz, de postura; proporcionando ao recebedor um texto, um todo significativo; “um todo coeso”.

B) Em primeiro momento ele reconhecerá o que escreve como um texto pela intencionalidade na prática de sua produção, ou seja, para atender a uma determinada função social, mantendo o sentido do texto “a coerência”. Seu discurso será aceito como coerente quando apresentar uma configuração compatível com o conhecimento de mundo do recebedor.
Este reconhecimento também se manterá se o aluno perceber uma questão fundamental – O texto não significa exclusivamente por si mesmo. Seu sentido é construído não só pelo produtor como também pelo recebedor, que precisa deter os conhecimentos à sua interpretação.
Como também o domínio da escrita elaborada – A coesão, manifestação linguística da coerência, responsável pela unidade formal do texto, a qual se constrói através de mecanismos gramaticais e lexicais.
Nosso aluno tem consciência de suas produções, eu sempre digo que não devemos subestimar nossos alunos, contudo “a escrita de um texto”, ou a “produção textual”, deve passar por um processo de elaboração e não pelo “simplesmente escrever”, mas um escrever sem medos de escrever , como um artesão, que produz sua obra e nela aplica todos os artífices para deixá-la genial.
Assim, a consciência da escrita de cada aluno faz parte de um trabalho processual, para que ele desenvolva sua textualidade terei que apresentá-lo os caminhos, como por exemplo a coesão:

Coesão:
· reiteração
· Substituição
· Associação

Ele reconhecerá que é importante o nexo, para que uma sequência de frases possa ser reconhecida como texto, portanto desenvolvendo sua competência textual intuitiva, sabendo que é inegável a utilidade dos mecanismos de coesão.


C)Segundo Costa Val, são sete os fatores responsáveis pela textualidade de um discurso qualquer, portanto em primeiro plano foco o meu trabalho a série em que vou aplica-lo, porque como sabemos, podemos falar a mesma coisa de diferentes maneiras, em seguida delimito o gênero textual que iremos trabalhar e parto para o estudo e aplicação dos fatores.
Como construir um texto coeso se o aluno não domina esses elementos, então lhe é apresentado os mecanismos gramaticais e lexicais. Essa apresentação pode ser feita através de diferentes abordagens; localizações, associações, substituições; de forma que ele pereba a importância da coesão como manifestação linguística da coerência.
É quase impossível não tratar da intencionalidade, aceitabilidade, informatividade, situcionalidade e intertextualidade. Com palavras simples e dependendo da série atingimos os objetivos na construção textual com perguntas como:

Com quem?
Onde?
Como?
O quê?
Onde?
Quando?

Fragmentando muitas vezes, chegamos a um todo significativo. O aluno é o produtor e como produtor ele é convocado a responder aos interesses de seu recebedor.

D)Produção de um texto dissertativo
Para a preparação do trabalho promoveremos um debate sobre o tema ; LEI ANTIFUMO
Dividiremos os alunos e cada grupo receberá qual posicionamento deverá tomar diante do tema: informar, impressionar, alarmar, convencer, pedir ou ofender.
Para apresentar o tema “uma Antologia” – três pequenos textos, extraídos de fontes diversas, oferecem abordagens distintas a partir do mesmo tema geral. Acompanhando um texto-visual, onde funcionários de uma escola eram obrigados a ficar no mesmo ambiente com funcionários fumantes. O contexto definiu e orientou, tanto na produção quanto a recepção.



E)Costa Val, ressalta que a comunicação se efetiva quando se estabelece um contrato de cooperação entre os interlocutores, onde as falhas, às vezes significativas, são cobertas pela tolerância do recebedor. O recebedor se coloca a serviço da compreensão do texto, todo conhecimento que dispõe – Contrato de cooperação entre os interlocutores.


F)O texto deve ser percebido e interpretado integralmente. Cada elemento sendo avaliado em função do todo.



“A INTENCIONALIDADE ORIENTA A CONFECÇÃO DO TEXTO “

Através de nossas produções nos comunicamos com o mundo, o texto, unidade lingüística comunicativa básica, já que o que temos a dizer uns aos outros não são palavras, nem frases isoladas, são textos.
Nossos textos cumprem a função identificável num dado jogo de atuação sociocomunicativa.

Diagnóstico

1º - Observemos que a superestrutura descritiva tem muitas funções na vida social. Quando um jovem comenta com outro que ficou com fulana ou sicrana, usualmente ele faz uma descrição dessa pessoa. Aquilo que selecionamos do outro para contar em parte, os valores que temos. Mantenha isso em mente ao ler o seguinte bate-papo, na internet e após a leitura levante os valores mais importantes para o internauta na busca do amor.
2º - Agora que vimos os valores relevantes para os participantes do diálogo, vamos para a produção de um texto. Escreva para Paulo ou Ana, explicando o que revelam as descrições deles sobre o amor. Aproveite e deixe clara sua opinião sobre o assunto.
Selecionei esta atividade por ser notório que nossos jovens são atingidos pelos valores que muitas vezes a mídia lhes impõem, temos que resgatar as qualidades essenciais, reconhecendo suas idéias, enxergando seus textos reais, pois a língua é familiar, próxima, natural; apresentar-lhes bons modelos, sem fugir do foco principal que é o reconhecimento de sua produção.

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