terça-feira, 27 de outubro de 2009

3 – Texto: O HOMEM NA LINGUAGEM – “INTERIOR/EXTERIOR”.

Fotografamos diversas manifestações em nosso dia-a-dia, vemos alunos com senso crítico aguçado, reivindicando seus interesses, desejando instalar suas verdades, porém quando fazemos um RX desse aluno, nos deparamos com a imaturidade, ausência de desejos como ouvir, observar, vencer etapas, trilhar os pedregulhos tão necessários para que ele tenha um bom produto – um texto claro, gostoso de se ler e que acrescente conhecimento.
Daí a relutância em escrever? Passamos por uma crise na capacidade de estruturar um texto, no desempenho cognitivo e professores impotentes, diante da falta de conscientização na posse de valores os quais permitirão a continuidade dos estudos para o nosso aluno.
Por isso, Passarelli, nos pergunta: “Que graça tem a escola?” Vamos primeiro viver os textos reais, dos quais são feitos a vida do aluno, lendo e entendendo conforme o seu repertório, escrevendo sua época, escolhendo o tópico, o tema sobre o qual quer falar. Escrever para si próprio e não para ser avaliado, aqui podemos nortear Benveniste – “ È na linguagem e pela linguagem que o homem se constitui como sujeito”; porque só a linguagem fundamenta na realidade, na sua realidade que é a do ser, o conceito de “ego”. A linguagem só é possível porque cada locutor se apresenta como sujeito, remetendo a ele mesmo como eu no seu discurso.

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